quarta-feira, 1 de junho de 2011

Argentinossauro







Em 1987 o fazendeiro Guillermo Heredia encontrou em sua propriedade, na província de Neuquén, Argentina, enormes fósseis que inicialmente identificou como troncos petrificados. Seu maior espanto foi quando percebeu, mais tarde, que na verdade estava diante de ossos enormes fossilizados. Imediatamente ele chamou o paleontólogo Rodolfo Coria e sua equipe, do Museu Carmen Funes em Plaza Huincul, cidade da região da Patagônia, que reconheceram o material como sendo de um enorme dinossauro desconhecido.Em 1989 sua equipe começa a escavação que levou vários meses, e conseguiu retirar da rocha poucos fósseis de gigantescas proporções, como Vértebras, tíbias, ossos da pélvis e algumas costelas, que demonstraram desde o início que se tratava de um novo dinossauro, maior todos os outros já descobertos e com o auxílio do Dr. José Bonaparte, do Museu de Buenos Aires, ele fez um estudo que levou 4 anos para se concluir. Finalmente em 1993 foi anunciado ao mundo científico a nova espécie.
   Nas imagens acima, a primeira mostra um enorme Argentinossauro sendo caçado por um grupo de giganotossauro, a segunda mostra uma comparação entre um elefante Africano, que é o maior animal terrestre existente no planeta, um braquiossauro (cinza), com aproximadamente 13 metros de altura e o Argentinossauro (marrom), com 20 metros de altura. E na quarta imagem temos três grandes recordistas do mundo animal, o primeiro da esquerda é um argantinossauro ( o animal terrestre mais pesado, 100 toneldas ), o segundo no meio é um sauroposeidon( o animal terrestre mais alto, 25 metros ) e o último da direita é um seismossauro ( o animal terrestre mais comprido, 52 metros ), temos também um pequeno ser humano em tamanho proporcional para verificarmos as gigantescas dimensões desses animais.
    Os Argentinossauros tinham vértebras muito rígidas. Sua flexibilidade foi sacrificada por causa do imenso peso. Eles viveram há aproximadamente 90 á 66 milhões de anos atrás, com maior intensidade de achados na Patagônia Argentina.
    Punham ovos do tamanho de uma bola de futebol, isto é, nasciam desproporcionalmente pequenos. Cientistas acreditam que aos 5 anos teria o tamanho de um pastor alemão, aos 15 teria o tamanho de um cavalo e só seriam adultos aos 50 anos.
    Supõe-se que tivessem sangue frio, pois com o sangue quente, teriam que ingerir 5 ou 6 toneladas de folhas por dia, uma quantidade teoricamente impossível para uma cabeça tão pequena. Mas com sangue frio necessitariam ingerir "apenas" 1 tonelada, mas isso é apenas uma teoria sobre os sauropodes e existem várias delas.

Dados do Dinossauro:
Nome: Argentinossauro
Nome Científico: Argentinossauro huinculensis
Época: Cretáceo
Local em que viveu: América do sul
Peso: Cerca de 90 à 110 toneladas
Tamanho: 20 metros de altura e 45 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora

Alossauro Polar



Houve na Austrália um Alossauro anão, que provavelmente viveu um clima semi-ártico, quando a Austrália e a Antártida ainda eram unidas. Esta espécie viveu no início do Cretáceo, 30 milhões de anos mais tarde que seu primo do período Jurássico, devendo ter sobrevivido adaptando-se ao clima semi-ártico. Atingia apenas pouco mais de 2 metros de altura e 6 de comprimento.

Dados do Dinossauro:
Nome: Alossauro Polar
Nome Científico: Allosaurus dwarf
Local em que viveu: Austrália e Antártida
Época: Início do Cretáceo
Peso: Cerca de 500kg
Tamanho: 2,2 metros de altura e 6 de comprimento
Alimentação: Carnívora

Alxassauro





Os Saurópodes









Pois é, os Saurópodes eram umas espécies de enormes dinossauros, com pescoço gigantesco e cabeça pequena. Os Saúropodes apareceram pela primeira vez na terra no Período Triássico Superior, acabando por se extinguirem no final da era dos Dinossauros. Haviam Saurópodes de muitas cores e tamanhos e até formas! Uns atingiam comprimentos superiores a 40 metros, enquanto outros não passavam dos 10 metros!
O maior deles todos era o Amphiocoelias que atingia um tamanho impressionante de 60 metros e pesava 250 toneladas! Este enorme Dinossauro viveu provavelmente nas florestas densas, caso contrário não tinha comida para conseguir sobreviver, visto que devia ingerir muito mais do que 5 toneladas por dia!
Os Saurópodes atingiram tamanhos enormes e exagerados no Jurássico, continuando a aumentar até ao Cretácico. No Cretácico também existiu o Argentinosaurus, novamente um Dinossauro enorme que atingia 40 metros e pesava 100 toneladas! Mas antes disso foi o Jurássico, onde os Saurópodes preenchiam a paisagem, apesar de não serem taõ grandes como no Cretácico.
Um dos mais conhecidos era o Brachiosaurus, um animal enorme, mas não tão grande como o Amphiocoelias e o Argentinosaurus, ficando pelos 30 metros de comprimento e 13 de altura, pesando pouco mais de 30 toneladas!




Os Saurópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios  ou dinossauros com bacia de réptil. Os seus corpos eram enormes, com um pescoço muito comprido que terminava em um cabeça muito pequena. A cauda, também muito comprida, junto com uma grande unha que a maioria dos saurópodes possuíam na pata dianteira eram suas únicas armas de defesa além de seu tamanho. Eram quadrúpedes, com patas altas, retas como colunas, terminadas em pés dotados de dedos curtos e bastante parecidas com as dos elefantes. A sua dieta alimentar era vegetariana. Muitos deles não dispunham de mandíbulas e dentes apropriados para mastigar, de modo que engoliam grandes quantidades de matéria vegetal que, em seguida, eram " trituradas " no estômago por pedras ingeridas para facilitar a fermentação e a digestão do alimento.

Amargassauro










 O Amargassauro cujo nome significava " Lagarto de La Amarga " era um saurópode que viveu a aproximadamente 110 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo na Argentina, possuía uma característica marcante, suas vértebras possuíam prolongamentos, como uma vela que cobria toda as suas costas e serviriam possivelmente para se protegerem de predadores. Foi encontrado pelo Paleontólogo José Bonaparte do Museu de Ciências Naturais de Buenos Aires, numa formação geológica chamada La Amarga, que deu nome ao achado Amargassauro, na Patagônia atual Argentina. Suas vértebras dorsais podiam atingir mais de 80 centímetros de comprimento.

Dados do Dinossauro:
Nome: Amargassauro
Nome Científico: Amargasaurus cazuei
Época: Cretáceo
Local em que viveu: América do Sul
Tamanho: 2,5 metros de altura e 8 metros de comprimento
Peso: Cerca de 11 toneladas
Alimentação: Herbívora

Amazonssauro











 O Amazonssauro cujo nome lembra a região onde foi encontrado, a Região Amazônica, viveu há aproximadamente 110milhões de anos atrás, no início do período Cretáceo, na região norte do Brasil. Cerca de 100 fragmentos ósseos foram encontrados às margens do rio Itapecuru, no município de Itapecuru Mirim, no Maranhão. O Amazonssauro pertence a superfamília dos saurópodes chamada Diplodocoidea, media pouco mais de 10 metros de comprimento e 5 metros de altura, chegando a pesar quase 20 toneladas.
   Em sua época a região era composta por extensas planícies freqüentemente alagadas, fato este verificado por outros fósseis encontrados junto ao Amazonssauros, que incluem até grandes dentes de carnívoros. A descoberta foi realizada por pesquisadores da UFRJ, Ismar de Souza Carvalho e Leonardo dos Santos Ávilla, que juntamente com outros pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão continurão realizando pesquisas na área.
   Os Amazonssauros deveriam viver em pequenos grupos famíliares, compostos de adultos que adavam nas bordas da manada, deixando os menores ao centro para proteção. Seus enormes pescoços os ajudavam na alimentação, pois poderiam permacer parados, apenas movimentando o pescoço conseguindo assim cobrir uma grande área de pastagem, poderiam alcançar facilmente galhos altos de árvores, porém os Diplodóceos possuíam pescoços mais adaptados para comer vegetações rasteiras do que as de topo das árvores.

Dados do Dinossauro:
Nome:
Amazonssauro
Nome Científico:
Amazonsaurus maranhensis
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 10 toneladas
Tamanho: 13 metros de comprimento e 5 metros de altura
Alimentação: Herbívora

Anhanguera







O Anhanguera ou Ornithocheirus era um dos maiores pterossauros que já existiram, possuía uma envergadura (comprimento da ponta de uma asa a outra) de aproximadamente 13 metros, seu corpo esticado em vôo chegava a ter mais de 3,5 metros, no solo pousado sua altura chegava a mais de 1,5 metros e chegaria a pesar mais de 100Kg;Ele viveu no período Cretáceo, nos atuais Brasil e Inglaterra.
Acredita-se que com seus dentes afiados ele se alimentava de peixes nas costas brasileiras e faria uma migração anual para se acasalar na região da atual Inglaterra. No começo do período de Cretáceo, os pterossauros pequenos começaram a crescer e atingir tamanhos como o do Ornithocheirus
ou Anhanguera.
O Anhanguera teve a área de asa de um aeroplano pequeno, contudo por causa de seus ossos ocos, seu corpo pesava menos que a de um humano provavelmente. Suas asas foram feitas de pele estirada entre um dedo comprido enorme, e seu tornozelo. Correntes de ar ascendentes foram usadas para que o Anhanguera pudesse voar (planar) por centenas de quilômetros sem agitar suas asas. Isto explicaria a grande distribuição mundial de seus restos fósseis.
Foram achados os primeiros fósseis de Ornithocheirus na Formação de Wealden em Sussex, Inglaterra em 1827. Eles não foram descritos formalmente como Ornithocheirus até as 1869. Apesar do fato que foram descobertos restos só parciais, 36 espécie foram identificadas do soerguimento de mais de 1000 ossos. Muitos desses achados fósseis foram encontrados no Brasil.
Dados do Pterossauro:
Nome: Anhanguera
Nome Científico: Ornithocheirus
Época: Cretáceo
Local onde Viveu: Brasil e Europa
Peso: aproximadamente 100 quilos
Tamanho: 13 metros de envergadura
Alimentação: Peixes

Ambulocetus











O Ambulocetus cujo nome significa " Baleia ambulante " era um ancestral das baleias que viveu há aproximadamente 50 milhões de anos atrás durante o Eoceno na Ásia, apesar de seus membros fortes poderem o aguentar bem seu peso em terra ele preferia a água. Nadava como uma lontra, mas matava como um crocodilo, espreitava pacientemente há beira d´agua e emboscava suas presas, que podiam ser bem grandes, quase o dobro do seu tamanho, arrastando-as para a água e afundando-as ou então pequenos peixes ágeis, demonstrando uma grande variedade nos hábitos alimentares. Acredita-se que seus descendentes deram origem as atuais baleias que são os maiores animais que se conhece à viver no planeta.
Dados do Mamífero:
Nome: Ambulocetus
Nome Científico:Ambulocetus natans
Época: Eoceno
Local onde viveu: Ásia
Peso: Cerca de 350 quilos
Tamanho: 3 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora


 

Argentavis



A Argentavis foi um dos maiores animais voadores que já existiu, sendo considerada a maior ave voadora de todos os tempos, viveu há aproximadamente 8 milhões de anos atrás durante o Mioceno na Argentina, possuía uma envergadura de 7 metros, esse enorme tamanho dificultava o bater de asas, exigindo grande gasto energético para alçar vôo, porém estando lá em cima se tornaria fácil planar, como um pequeno avião planador e percorrer longas distâncias em busca de algum animal morto. Para esta imensa ave não seria difícil roubar alimento de outros aves rapineiras e até de mamíferos predadores, como o Thylacosmilus ( da imagem acima ). Podiam atingir uma velocidade superior há 70 km/h durante o vôo, percorrendo enormes distâncias o que tornavam seus territórios imensos, cerca de 500 Km2 , pois necessitavam de altas quantidades de comida, cerca de 10 quilos de carne por dia, quantidade a qual se tornava maior ainda na época da reprodução, sendo que em média poderiam ter um filhote a cada 2 anos e poderiam viver mais de 60 anos.

Dados da Ave:
Nome: Argentavis
Nome Científico: Argentavis magnificens
Época: Mioceno
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 80 quilos
Tamanho: 7 metros de envergadura e 2,5 metros de altura
Alimentação: Carnívora

terça-feira, 31 de maio de 2011

Baurusuchus









O Baurusuchus, cujo nome significa "crocodilo de Bauru", é um antigo crocodilo terrestre que viveu no Brasil há cerca de 90 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo na região de Bauru, interior de São Paulo. Media cerca de 3,5 metros de comprimento e pesava aproximadamente 80 quilos.
O menino Clésio Felício de 13 anos encontrou um dente em um terreno próximo a sua escola em General Salgado interior de São Paulo e achando ser de bezerro o levou ao seu professor de Ciências João Tadeu Arruda que verificando se tratar de um fóssil resolveu, procurar especialistas para analisar o achado.
No ano de 2002 após a realização de diversas análises no material recolhido, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Museu de Paleontologia de Monte Alto em São Paulo, foram até General Salgado, realizar escavações no local indicado pelo professor João Tadeu e descobriram muito fósseis: arcadas, restos de ossos e 11 esqueletos quase completos. Esse material permitiu que os especialistas descobrissem diversas informações sobre o novo crocodilo.
As pernas do Baurusuchus eram bem mais longas do que as dos crocodilos atuais, pois ele precisava passar mais tempo caminhando pelo o solo, não dependendo muito da presença de água. Ele era carnívoro e suas grandes mandíbulas o tornavam um excelente predador, caçando em grupos numerosos pequenos, médios e grandes animais. Convivendo com enormes dinossauros e pequenos mamíferos.

Dados do Animal:
Nome: Baurusuchus
Nome Científico: Baurusuchus salgadoensis
Época: Cretáceo
Local onde viveu: Brasil
Peso: Cerca de 80 quilos
Tamanho: 3,5 metros de comprimento
Alimentação: Onívora

Antarctossauro







Era grande até mesmo para um dinossauro, nada foi realmente confirmado mais ao que tudo indica chegou aos 40 metros de comprimento, cerca de 10 metros de altura nos ombros e pesou mais de 60 toneladas, era um herbívoro que vagava pela a Argentina, Uruguai e Brasil. Deveria andar em enormes manadas sempre a procura de alimento, sendo assim migrando por toda uma grande região. Para se defender dos grandes predadores deveriam por os filhotes no centro da manada e deixariam os maiores e mais fortes nas laterais do grupo. Caso fossem atacados deveriam reagir tentando esmagar os encrenquemos e também ferindo-os com a única garra que possuíam em cada uma das patas dianteiras. Tal ataque mataria qualquer carnívoro de grande porte, até mesmo um Giganotossauro.

Ainda há muito mistério sobre o Antarctossauro, como por exemplo sua família que muitos afirmam ser a Nemegtosauridae ou a Titanosauridae, ainda há também a especulação de que fosse da família Saltasauridae, já que é possível que tivesse uma espécie de blindagem no dorso constituída de osteodermas (calombos ósseos muito resistentes).
O Antarctossauro que significa "lagarto sul" foi inicialmente descoberto na Argentina pelo paleontólogo alemão Friedrich von Huene e descrito cientificamente em 1929. Dela pra cá foram encontradas e anunciadas algumas outras espécies de Antarctossauro, no entanto muitas destas espécies foram renomeadas devido a novas pesquisas revelarem que eram pertencentes a outros géneros.

A imagem do Antarctossauro que coloquei nesta postagem não é a original, pois eu fiz cálculos e resolvi fazer uma comparação entre um homem e o gigantesco Antarctossauro. De primeira me espantei com a comparação por mim feita, achei que deixei o homem muito pequeno na frente do Antarctossauro, mas fiquei mais espantado ainda quando fiz todos os cálculos e vi que a comparação não estava errada. No total o Antarctossauro ficou com aproximadamente 15 metros de altura.

Esse foi o gigante brasileiro, penso também em fazer um ranking desses caras mas só depois que eu arranjar todas as informações possíveis. em breve trarei mais.

Dados do Dinossauro:
Nome cientifico: Antarctosaurus.
Significado: Lagarto Sul.
Espécies: A. brasiliensis, A. wichmannianus, A. giganteus?, A. jaxarticus?
Família: Titanosauridae, Nemegtosauridae ou Saltasauridae?
Época: Cretáceo de 90 a 80 milhões de anos atrás.
Local onde viveu: Argentina, Uruguai e Brasil.
Tamanho: de 20 a 40 metros de comprimento e de 4,5 a 10 metros de altura nos ombros.
Peso: de 35 a 60 toneladas.
Alimentação: Herbívoro.

Andrewsarchus








O Andrewsarchus, cujo nome significava "A besta de Andrew", era do tamanho de um rinoceronte, pertencia a uma ordem de onívoros terrícolas, conhecida como Condylarthra, parente dos animais pertencentes à família dos ungulados e acredita-se que tenha parentesco com as baleias atuais. O crânio do Andrewsarchus media 86 centímetros de comprimento. Ele provavelmente começou a comer peixes e outros animais aquáticos mortos que vinham parar nas praias e nas beiras de rios e de lagos, logo começou a ir buscá-los na água para comê-los em terra e assim acredita-se que sua evolução se deu na própria água.

Dados do Mamífero:
Nome: Andrewsarchus
Época: Eoceno
Local onde viveu: Ásia
Peso: Cerca de 600 quilos
Tamanho: 1,8 metros de altura e 3,6 de comprimento
Alimentação: Carnívora

Archaeopteryx







O Archaeopteryx é a ave mais antiga que se conhece, conviveu com os dinossauros do período Jurássico e talvez ainda seria considerado como um dinossauro se não fosse o fato de suas penas terem se fossilizado. Um dos primeiros esqueletos de Archaeopteryx encontrados foi atribuído a um compsognathus. O Archaeopteryx tinha dentes e possuía ossos na cauda como um pequeno dinossauro, nas asas ainda possuía três dedos, que serviriam para agarrar os galhos das árvores e auxiliar na subida das mesmas. A questão questão que gera dúvidas é o fato de o Archaeopteryx não possuir o esterno (robusto osso provido de uma quilha que as aves tem no peito, onde se inserem poderosos músculos que permitem o bater de asas para o vôo ), no entanto o Archaeopteryx possuía o chamado " osso da sorte " ou " forquilha " típico das aves.
Não se sabe ao certo se o Archaeopteryx poderia levantar vôo e voar como as aves, mas sem dúvida " voava " de galhos em galhos, dava saltos enormes impulsionados pelas asas ( como as galinhas o fazem atualmente ) e planava caçando insetos nas matas do Jurássico.

Dados da Ave:
Nome: Archaeopteryx
Nome Científico: Archaeopteryx lithographica
Época: Jurássico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 1 quilo
Tamanho: 1 metro de comprimento
Alimentação: Carnívora

Dinohyus

[Dinohyus.jpg]

Daphoenodon superbus (left) and Dinohyus hollandi


O Dinohyus, cujo nome significa "Porco Terrível", viveu há aproximadamente 18 milhões de anos atrás durante o Mioceno na América do Norte. Era um gigantesco parente distante dos porcos e hipopótamos. Os Dinohyus podiam medir mais de 3 metros de comprimento e 2,1 metros de altura no dorso, chegavam a pesar mais de 1 tonelada, só sua cabeça podia medir mais de 1 metro, sua alimentação era onívora, podendo comer de tudo, porém acredita-se que não eram capazes de caçar enormes animais, deviam se alimentar mais de carniça, caçando apenas pequenos animais, filhotes os quais os pais se descuidavam ou então animais que já estivessem doentes, além de folhas, frutas e sementes. Eram bem ágeis, velozes, fortes e agressivos. Vários crânios de Dinohyus encontrados possuíam marcas de dente de Dinohyus, resultantes de possíveis batalhas na disputa de territórios, alimentos e acasalamento e provavelmente eram animais solitários.

Dados do Mamífero:
Nome: Dinohyus
Nome Científico: Dinohyus hollandi
Época: Mioceno
Local onde viveu: América do Norte
Tamanho: 3 metros de comprimento e 2 metros de altura
Peso: Cerca de 1,4 toneladas
Alimentação: Onívora

Arctodus





O Arctodus ou Urso de pernas longas é um urso que viveu há aproximadamente 11 mil anos atrás durante o Pleistoceno na América do Sul e do Norte, era mais alto ( podendo atingir 4,5 metros de altura em pé), mais magro e mais ágil que os atuais ursos Kodiak, se tornando mais rápido e mais letal que seu primo atual. O crânio do Arctodus demonstra um modo de vida extremamente carnívoro, com molares especializados em cortar carne, focinho curto com musculatura poderosa e com dentes caninos grandes, resultando em uma mordida mortal. A distância entre os olhos era larga e frontal, com uma grande cavidade ocular, resultando em uma excelente visão a qual podia ser amplificada ao ficar em pé. Esses fatores juntamente com suas pernas longas as quais eram responsáveis por sua grande agilidade e velocidade, o tornavam um ótimo caçador de longas distâncias, estando apto a perseguir tanto animais pequenos e rápidos como grandes e lentos.
Dados do Mamífero:
Nome:
Arctodus
Nome Científico: Arctodus simus
Época: Pleistoceno
Local onde viveu: América do Sul e do Norte
Peso: Cerca de 700 quilos
Tamanho: 4,5 metros de altura
Alimentação: Carnívora